Sueli Nunes

Por Sávio Lima
Dona Sueli se reinventou no momento mais difícil de sua vida: com o marido desempregado, ela assumiu as contas da casa e foi para a rua vender mingau, bolo e tapioquinha. Assim, garantiu o sustento dos seus 10 filhos.
Com o tempo, Dona Sueli conseguiu abrir um quiosque próximo ao Terminal Rodoviário de Igarapé-Açu, cidade do nordeste paraense, distante 117 quilometros da capital do estado. É lá que ela trabalha vendendo café da manhã há mais de 30 anos todos os dias.
"Eu tenho orgulho de minha profissão, pois é digna. E de cafezinho em cafezinho eu tiro o meu sustento, eu trabalho todos os dias faça sol ou faça chuva, inverno e verão e nos fins de semana eu trabalho até de madrugada. Nunca me aconteceu nada de ruim, aliás, eu sou muito conhecida por aqui e quero continuar trabalhando por muito tempo".
Dona Sueli é da nossa região, da nossa terra e tem a fibra da mulher paraense com história e identidade.
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