A Orla de Maracanã agoniza e fica menor a cada inverno

A cada dia do inverno a orla desaba um pouco mais

Uma postagem que hoje não traz o incrível pôr-do-sol sob a brisa do Atlântico na orla de Maracanã, MAS, as agruras pelas quais passam os moradores da cidade que sofrem ao presenciar a derrocada da orla que é a janela do rio Maracanã e sem muro de arrimo ou qualquer projeto do governo para reverter a situação, desaba a cada dia do inverno amazônico.

Segundo estudiosos, a erosão nas áreas marítimas da Amazônia é um fenômeno natural acelerado pelas grandes marés quando combinadas por fortes chuvas, mas, há muito tempo, a engenharia encontrou as soluções de evitá-las por meio de muros de contenção que agem de forma protetora e garantem o espaço para todos contemplarem à paisagem. Muitos muros de contenção seguem em linha diagonal para servir como escada segura para o vai e vem das marés.

Mas, em Maracanã, nenhuma medida por parte do governo municipal junto as esferas estadual e federa foram tomadas e a agonia segue na cidade e em vilas importantes como o 40 do Mocooca - o único com projeto já proposto junto ao governo - Mota, Penha, Suá Suá, entre outras.

Recentemente, o Ministério Público Federal fez vistoria nas áreas atingidas e constatou a falta de medidas para conter a erosão que coloca em perigo escolas, igrejas, comércios, linhas de transmissão de energia e telefonia, assim como, já levou ruas e prédios particulares. Após, a visita in loco, o MPF notificou e recomendou à Prefeitura e Governo do Estado para que apresente propostas de soluções para as orlas, sob pena de ingresso com ação na justiça federal para que as ações sejam realizadas.